Construindo Pontes



Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito.
O que começou com um pequeno mal-entendido, explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.
Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta.
- Estou procurando trabalho. Sou carpinteiro. Talvez você tenha algum serviço para mim.
- Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu irmão mais novo.
Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta.
- Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos.
O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade.
O homem ficou ali, trabalhando o dia inteiro.
Quando o fazendeiro chegou, não acreditou no que viu: em vez da cerca, uma ponte foi construída ligando as duas margens do riacho. Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido:
- Você foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei!
Mas, ao olhar novamente para a ponte, viu o seu irmão se aproximando de braços abertos. Mas permaneceu imóvel do seu lado do rio. O irmão mais novo então falou:
- Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe disse.
De repente, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se no meio da ponte.
O carpinteiro começou a fechar a sua caixa de ferramentas.
- Espere, fique conosco! Tenho outros trabalhos para você!
E o carpinteiro respondeu:
- Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir...
Como as coisas seriam mais fáceis se parássemos de construir cercas e construíssemos pontes com nossos maridos, esposas, pais, filhos, irmãos, familiares, amigos, colegas de trabalho e principalmente nossos inimigos...
Muitas vezes desistimos de quem amamos por causa de mágoas e mal-entendidos.
Deixemos isso de lado.
Ninguém é perfeito,
Mas alguém tem que dar o primeiro passo.

Deixe o barro secar

    Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um
joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas. No dia
seguinte, Júlia, sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para
brincar. Mariana não podia porque ia sair com sua mãe naquela
manhã. Júlia, então, pediu à coleguinha que lhe emprestasse o
seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na
garagem do prédio.

Mariana não queria emprestar, mas, com a
insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de
demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial.

    Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu
conjuntinho de chá jogado no chão. Faltavam algumas xícaras e a
bandejinha estava toda quebrada. Chorando e muito nervosa,
Mariana desabafou: "Está vendo, mamãe, o que a Júlia fez
comigo? Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda
deixou jogado no chão." Totalmente descontrolada, Mariana
queria, porque queria, ir ao apartamento de Júlia pedir
explicações. Mas a mamãe, com muito carinho, ponderou:

    Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu
sapatinho novo todo branquinho e um carro, passando, jogou
lama em seu sapato? Ao chegar à sua casa você queria lavar
imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou. Você
lembra do que a vovó falou?

    Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro.
Depois ficava mais fácil limpar.

    Pois é, minha filha! Com a raiva é a mesma coisa. Deixa a
raiva secar primeiro. Depois fica bem mais fácil resolver tudo.

    Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu ir para a sala
ver televisão. Logo depois alguém tocou a campainha Era Júlia,
toda sem graça, com um embrulho na mão. Sem que houvesse tempo
para qualquer pergunta, ela foi falando:

    Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica
correndo atrás da gente? Ele veio querendo brincar comigo e eu
não deixei. Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você
havia me emprestado. Quando eu contei para a mamãe ela ficou
preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho
para você. Espero que você não fique com raiva de mim.
Não foi minha culpa.

    Não tem problema, disse Mariana, minha raiva já secou. E,
tomando a sua coleguinha pela mão, levou-a para o quarto para
contar a história do sapato novo que havia sujado de barro.

    Segure seus ímpetos, deixe o barro secar para depois
limpá-lo. Assim você não correrá o risco de cometer uma
injustiça.

Ovo de Vaca?!

Pode o ovo pertencer a vaca!?
Pode a luz pertencer as trevas?
“Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no SENHOR; andai como filhos da luz”  (Efésios 5 : 8 8) )

Fugindo da pizzaria

 





Não sei se você já percebeu, mas, toda vez que iniciamos um regime geralmente somos levados a dois comportamentos: 


- Desistimos na metade do caminho com várias desculpas, razões e justificativas, começando por “só vou experimentar”, ou “vou dar uma mordidinha só”, às vezes assumimos a desistência, mas, na maioria das vezes fazemos de forma discreta para que ninguém perceba.

 2º - Quando terminamos a meta ansiosamente comemos tudo, desesperadamente, como se fosse o ultimo pedaço de pudim do planeta, ou a última torta de limão da vovó, e então tudo aquilo que deixamos de comer num período de tempo são restituídos antes mesmo que percebemos que os ‘’quilinhos’’ já voltaram.

Vejamos, quando nós nos entregamos a Cristo, concordamos em sermos separados do mundo, andar na contra mão, viver uma vida radical, enfim... Decidimos viver uma vida em santidade. Mas com o passar do tempo da nossa caminhada com Cristo, nos deparamos com certos tipos de tentações. E isso é normal, pois a palavra de Deus nos alerta sobre elas: Marcos 14:38 “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.”

E você deve está se perguntando, mas o que tem haver tudo isso com a pizzaria?

O problema é que, nós sabemos que as tentações existem, mas nem sempre fazemos o necessário para nos desviar delas. Confiamos na nossa capacidade resistir ao pecado, quando na verdade, nós não temos forças pra isso, se não vier de Deus. É a mesma coisa que um ex alcoólatra recente entrar num bar pra tomar um copo d’água. Lá ele encontra seus amigos, que são usados pelo inimigo para fazê-lo voltar ao vício. E isso acontece também conosco, na área em que nós temos mais dificuldade em abandonar definitivamente.

Amado, você nunca irá  ‘’emagrecer’’ passando em frente a pizzaria. A primeira semana pode até  ser que você passe em frente ela, sinta o cheiro do queijo derretido e continue firme no seu regime. Na segunda semana você entra para cumprimentar um amigo. Já terceira semana camarada você estará devorando a primeira pizza que você vê em sua frente. E é assim com o pecado.  A sua atitude sobre o pecado deve ser implacável. Se você quer ser livre deste peso trate de fugir de certos lugares. 

Você não pode impedir que um passarinho voe sobre sua cabeça, mas pode impedir que ele faça ninho. Ser tentado é normal. Cair, não. Alguns caem em tentação. Outros se jogam... Premeditar o pecado é o pior forma de rebelião.

 “Feliz o homem que suporta a provação; porque, depois de aprovado, receberá a coroa da vida, que o Senhor prometeu aos que o amam.” Tiago 1:12

Deus abençoe!